sábado, 20 de fevereiro de 2010

Das mensagens e ligações


Há algo mais que um simples oi. Há uma verdade maior que aquela que um dia se pode imaginar. Sim, há uma obviedade plena que insiste em perguntar. Existe plenitude? Tem uma busca de uma ciência que não saberemos estudar. Tem três telefones, e eu tinha medo de ligar. Ora por medo, ora por falta de pensar: Como não pensei isso antes.
Existe muito texto. E muitas palavras que as letras não conseguiram explicar. Existiu a verdade plena, aquela que insistirá em mudar conforme vivemos. Há um "tá.", bem como um "gosto de ti". Há doçura e há dureza. Há alguém perguntando "por onde mesmo que ela passou?". Há natureza. E a educação no simples fato de dizer: Boa noite.
Hoje, há um novo tempo. Uma hora a mais de um dia que voltou. O bug do meu celular que insisti em tocar no meio da noite. É mensagem. A palavra lida que é ouvida, agora acaricia. A palavra dita, agora beija. O doce beijo das palavras que nem são tão doces. Mas são palavras, afinal. Não há mandeiras de negar. Hoje, beijo com sinceridade tua voz.
Há algo mais puro que a falta de nexo dessas palavras. Há uma pureza. Há ausência de 'alguma coisa', há a coisa inteira. Hoje, existe um eu, esperando que o dia que não começa como deveria, termine como deveriam ter terminados tantos outros.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Carta-resposta!


Hoje escrevo aqui uma cartarresposta. Não um simples escrito. Hoje, sigo com as inúmeras dúvidas e incertezas que outrora arrodeiam minha cabeça. Mas sigo. Em frente e avante. Hoje, tenho mais que um simples desejo ou pedido. Tenho uma vontade. Vontade essa que não exige tempo nem lugar. Vontade de respeitar o tempo e a liberdade. A liberdade que prezo muito.
Digo isso com a experiência de quem já teve muito da liberdade, e de quem já clamou por um segundo de ar. Digo-te que é possível. Explico que minhas perguntas exigem uma resposta. Mas que um singelo não sei tem o mesmo efeito de uma imensa declaração. O que me assusta é o silêncio. O ponto. Os dois pontos.
Descobrir um sentimento é algo que pode acontecer da noite para o dia. Porém, para quê? Prefiro situações sedimentadas. Valem mais. Dão tempo de mostrar o bom e o ruim. A chatísse. Existe isso? Se existe, é a simples forma administrar a realidade de qualquer ser humano. Não há 100% estagnação.
Hoje não escrevo apenas um texto, mas sim uma cartarresposta. A resposta de quem espera o olho no olho. A carta de quem espera para falar sério. Mas que não espera e aguarda. Mas que do fundo do coração espera agir. Aqui estou mais uma vez com o coração na mão, como aquele que sabe que o ontem é um passo que não volta. Amanhã outro passo. Caminha comigo?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Como um pastel frito!


Saiba você que nada tem mais valor que você. O que hoje parecer dor no futuro, no futuro, parecerá mera lembrança de um passado bom. O que hoje você chama de tentativa de salvar um futuro bom, nada mais é que a dificuldade de entender que o passado bom hoje já não existe mais. Saiba você disso.
Das palavras que já falei, marque bem aquelas que não falei. Aquelas que apenas com os olhos conseguisse entender. Aquelas que nem a brisa da praia conseguem transformar em sentimentos, podem não ter volta. Preste bem atenção nas palavras que digo. E preste atenção naquilo que você mesma está dizendo. É tão difícil se ouvir assim?
Ouvir-se, na verdade, é das artes a mais divertida. Conseguir compreender a voz dentro de si e compreender o prazo de validade das coisas, nada mais é, que conseguir externar aquilo que já passou e que não deveria mais estar ali. Ouvir-se é, por verdade, compreender que ninguém mais tem o poder de decidir sobre nossa vida do que nós mesmos.
Digo-te, como num pedaço de pastel queimante, que a ardência da boca que queima com o calor é similar a gelidez da boca que beija com o sentimento de que não está sendo correspondido. Queremos sempre encontrar razão nas coisas que nem sempre podemos explicar. E queremos explicar a nossa falta de razão com coisas que nem sempre tem o que se dizer. Aprenda a se ouvir. E ouça-se. Como prova definitiva que acreditas em si mesmo.

Das coisas que preciso entender


Entenda-me. Hoje, eu sei exatamente o que eu quero. Onde estou e como estou. De fato, não sei muito bem onde estarei amanhã. Hoje, sei exatamente onde estou, mas confesso que não queria estar. E nisso não há nada de sentimental, e simplesmente uma situação geográfica. Era para não estar aqui.
Então entra a questão que venho lutando há algum tempo: Entender que não posso dominar tudo. Existem imprevistos. Existem momentos em que serei vítima do acúmulo de funções que ser 'gente grande' acarreta. E cá estou eu, querendo não estar.
Quero entender muito mais. Por que é tão difícil mostrar o que se quer, ou porque é mais difícil entender o que o outro quer. Somos eternas vítimas dos sentimentos que não conseguimos impôr aos outros.
Há sim, muitas coisas por entender. Hoje, me coube apenas aceitar as 'surpresas' que o dia-a-dia insiste em mandar. Hoje, me coube ficar aqui. Não sei por quanto tempo aguentarei ficar assim. Sou a eterna busca por não estagnação na minha vida. E a eterna tentativa de solucionar o comodismo. E hoje não estou nada acomodado aqui!