sábado, 2 de janeiro de 2010

Sobre ciclos e novas canções


Há um dia em que tudo se encerra. Você se acorda e pensa: Hoje é o último dia. No fim do dia você pode ter duas sensações: 'E agora?' ou 'que bom! que acabou'. Obviamente, saber que existe o fim desse ciclo exige maturidade suficiente para não deixar nem um nem outro se tornar problema, mas sim solução e impulso para desafios futuros.
E o mais desafiador do fim de um ciclo, é saber que a partir daquele momento teremos que encarar outros ciclos. E hoje, cada vez que vejo alguém que encerra um ciclo expressar o alívio da liberdade penso: Ainda bem que esse ciclo está encerrado. Afinal, ao andar muito tempo em um mesmo ciclo, pode acarretar num sofrimento incrível, pois pode-se andar em circulos sem conseguir sair do lugar.
Os ciclos podem nem ser de fato visíveis. Há momentos em que acordamos e pensamos: Hoje farei tudo diferente. A grande moral de completar esse ciclo é saber se ao final do dia conseguimos realmente modificar alguma coisa. E pensar se aquilo que falamos modificou o ontem de alguém. Sim, isso realmente é importante.
Por isso digo-lhe: Aproveite bem cada ciclo vivido. E entenda que uma hora eles encerrarão e essa é função deles. Não dê voltas e voltas em torno de ciclos que não te façam bem. Mas também, não descarte tão fácil ciclos que nem conheces. Entrar e sair de um é uma mera questão existencial. Inevitável, afinal, até aquele que está parado acaba entrando no ciclo vicioso do ócio.

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