Escrevo ouvindo Nenhum de Nós - Amanhã ou depoisE quando se percebe, só nos restam perguntas. E quando se percebe, só nos resta tentar descobrir quem somos agora diferente daqui que eramos antes. Só restam perguntas. Só restam porquês. E o que é preciso realmente nem se sabe por onde começar. O hoje é uma dor muito forte de um passado. Que se tenta refletir.
Não é autobiográfico. Tão pouco autopiedoso. É a simples tentativa de responder a complexa pergunta. Por que? Nem sempre estar pronto para viver com alguém é maturidade suficiente para não viver com esse alguém. A maturidade da vida e a maturidade das relações não andam lado a lado. Afinal, o que é maturidade mesmo? E por que ser maduro?
Não é psicográfico. Tão pouco autosuficiente. É a simples tentativa de mostrar um caminho novo. De mostrar que é possível seguir. E que é necessário seguir. E de que, do tempo que passou, tire o que tiver de proveitoso, exclua o que te fez sofrer realmente, e não perca a certeza de que a pergunta por vezes, é necessária para o aprendizado.
Não é definitivo. Tão pouco conselho. É simplesmente a oportunidade de dizer que toda vez que a gente fecha os olhos e procura dentro de nós mesmos quem somos, encontramos. Podem passar 10, 20 anos. A essência permanece. E essa é a que realmente impulsiona para que hoje, em meio a tantos porquês, seja possível acreditar que o entendimento maior, é, na verdade, tentar entender-se numa vida nova do que os motivos que realmente fizeram chegar até aqui.
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