Ouvindo Fresno - Porto Alegre Imagem: Porto de PelotasNavegar é preciso. Sair, correr, descobrir o que se tem pra descobrir. Encontrar o que realmente faça sentido. E sentir o que realmente faz de um hoje a verdade plena daquilo que ontem não era mais suficiente. Sai. Vai até onde tem que ir. E tenta ao máximo mostrar que mesmo longe é possível estar presente. E esse é o meu desafio de hoje.
Existem algumas coisas que eu penso sempre que nunca serão para mim. Dentre sonhos e vontades, acho que tenho medo de encontrar um porto seguro. Na verdade aquilo que um dia achei que poderia ser um se mostrou tão ardiloso. É meu e não adianta. O receio de transformar a segurança em comodismo. E a acomodação me perturba. E a incomodação volta.
Na realidade, todo mundo "precisa de alguém que lhe dê segurança", mas nem todo mundo sabe ser suficientemente realista pra viver sem ela. O medo me leva em frente. O medo me trouxe até aqui. Vencedor ou vencido, ainda não sei. A batalha ainda está posta. O medo ainda há. A batalha ainda está posta.
Preciso de um porto seguro? Não sei. Na verdade, ainda nem sei se o meu existe. Ou vai saber se não sou eu o porto seguro. E de tão necessário, acabo me tornando obsoleto quanto as questões banais e simples. Sim. O respeito vale mais. Assim como ao mar. A ponto de ficar sentado, olhando, pensando sobre todas as possibilidades. Respeito ainda é mais importante. A segurança pode nem ser um porto. E eu, pergunto-me somente: Existe um porto seguro?
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