
Começou. E nem pareceu brincadeira. Não envelheci automaticamente e nem houve estalos, além dos foguetes. Por sinal, acho que descobri para que realmente servem os foguetes, para acordar o desavisado que começou. Na verdade, acho que se não fosse a televisão alta, até passaria desapercebido. Porém, começou.
Fecho o meus olhos agora numa forma espécie de oração. Não sei se realmente consigo me fazer entender nesse momento. Mas ainda assim tento me expressar. Em silêncio. Imóvel. De olhos fechados. Como uma oração realmente. Guardo o que ficou numa sacola ou tento fazer uma seleção do que realmente quero? Nem sei. Afinal, quase não percebo que mudou.
Dos meus olhos não caem uma lágrima mesmo em um dos momentos mais emocionantes. Não é falta de sensibilidade. É que não preciso. O que na verdade penso agora são nas pessoas. As que tenho, as que foram. As pessoas aliás, foram meu grande foco no que passou, e o grande motivo de não saber se trago ou se guardo na sacola. Ainda não consigo descartar pessoas. Por isso meu esforço para fugir do superficial.
Penso, penso, e é tanto barulho que quase não consigo pensar. o rádio, a televisão, os foguetes e a cadela latindo por causa deles. É muito barulho. Ainda assim, por instantes, consigo me abster de uma realidade que ainda tem medo de se ouvir, e me aproximo de mais de mim mesmo. Dos meus olhos não caem uma lágrima. Não precisam. Hoje, graças ao meu esforço do passado, consigo sentir a segurança de que estará sempre por perto no futuro. E seco suas lágrimas. Dos meus olhos não caem uma. Hoje sei o que sou. E por isso, aproveito tanto um abraço de mãe.
Fecho o meus olhos agora numa forma espécie de oração. Não sei se realmente consigo me fazer entender nesse momento. Mas ainda assim tento me expressar. Em silêncio. Imóvel. De olhos fechados. Como uma oração realmente. Guardo o que ficou numa sacola ou tento fazer uma seleção do que realmente quero? Nem sei. Afinal, quase não percebo que mudou.
Dos meus olhos não caem uma lágrima mesmo em um dos momentos mais emocionantes. Não é falta de sensibilidade. É que não preciso. O que na verdade penso agora são nas pessoas. As que tenho, as que foram. As pessoas aliás, foram meu grande foco no que passou, e o grande motivo de não saber se trago ou se guardo na sacola. Ainda não consigo descartar pessoas. Por isso meu esforço para fugir do superficial.
Penso, penso, e é tanto barulho que quase não consigo pensar. o rádio, a televisão, os foguetes e a cadela latindo por causa deles. É muito barulho. Ainda assim, por instantes, consigo me abster de uma realidade que ainda tem medo de se ouvir, e me aproximo de mais de mim mesmo. Dos meus olhos não caem uma lágrima. Não precisam. Hoje, graças ao meu esforço do passado, consigo sentir a segurança de que estará sempre por perto no futuro. E seco suas lágrimas. Dos meus olhos não caem uma. Hoje sei o que sou. E por isso, aproveito tanto um abraço de mãe.















