quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

As conversas sem fim



Volta e meia acontece um fenômeno incrível. Não importa o local. Pode ser no real ou no virtual. Esqueço do tempo e vejo o quanto é real e espontânea a comunicação que estudei na faculdade de um jeito tão ensaiado. Quando há o que falar, não há tempo. Quando há pouco tempo, o que resta é falar.
Digo-lhes isso com um intuito simples. Comunicar. Afinal, este é um lugar onde faço minha comunicação. A comunicação da parte mais interna que eu posso me expressar. A forma mais clara que consigo. Escrevendo. E escrever sim é algo que valorizo muito. E como bom escritor, desenvolvi incrivelmente a arte de ouvir o que as pessoas escrevem.
O que digo, de verdade, é que valorizo de mais as conversas. Presto atenção incrível no que as pessoas falam. E lembro de tudo que falam. O que muitas vezes acaba me machucando, pois lembro das conversas. As palavras dizem por si só o que sentimos. Há palavras que dizem mais do que posso estar narrando agora.
Conversas... horas e horas... tardes e tardes.. noites e noites... conversas sem fim. O que é bom no final da história. Pois enquanto ouver assunto, haverá conversa. Enquanto eu puder falar, falarei. O quanto puder escutar, escutarei. Seja da boca, quanto das letras. Seja dos olhos, seja do coração. O tempo. Ganho tempo de mais a cada conversa sem fim.

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