
Não é nada do que parece ser. O tempo, o sol, a tarde ensolarada e o ar condicionado businando em meus ouvidos. A banda de rock que antes era até católica. Nada é o que não pode parecer. E de vez enquanto faço até questão de desaparecer. Como? As respostas eméritas que insisto em não dar. Parece que não é nada, o que eu eu quero é ser.
Quando se fala da vida de cada um, é um infinito muito longínguo para deixar passar desapercebido qualquer possibilidade do dia que bate no rosto.É sim a vida de cada um. É o sonho e o ponto de partida. A partilha de quem parte para um ponto infinito. A partilha de quem quer a vida dividida. A divisão de uma vida que nunca foi tão bem partilhada. E ainda diz: "1 só"?
É o eterno brincar de não saber o que todo mundo sabe. É o fugir do agora que todo mundo quer deixar para depois. É a cobrança que não faço, e que nem sei se vou fazer. É a pergunta que não faço, e nem sei se não quero perguntar. Querer bem que eu queria, mas seria mesmo esse o caminho? O caminho. Ardido e espinhoso. O caminho que mostra que sempre há um final.
Se tiver que tirar uma coisa boa de tudo isso, fica o fato de estar novamente sorrindo. Não o falso sorriso tremulante da água refletida como um espelho. O sorriso verdadeiro. O voltar a sorrir daquele que nunca teve motivos para não sorrir. O novo velho moço que ouve Roberto Carlos. Se tiver que tirar uma coisa boa disso, é que nunca houve cobrança.
Apenas Uma? O véu que se despe é muito maior do que o véu que vestia. Já me disseram que sou claro e profundo como água em um poço. E agora, dentre todas que consigo contar, a que mais me marca é a simples sensação de preferir ouvir o coração às palavras, e de me fazer ouvir também. Uma só? É muito mais do que eu possa falar. Outra hora respondo! Um só?

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